sexta-feira, 25 de julho de 2008
ATA DA REUNIÃO DA OCT – 24/7 – “O QUE IMPORTA É A QUALIDADE...”
A reunião começou as 19h15minh e contou representantes das bandas Pleyades, Partenza, High School, Menorah, Mechanic Vision, Pé-Rachado e os Porra Lokas, Vitrolas Polifônicas, Angústia, Antiguidade Moderna, além dos colaboradores Henrique de Souza, Luciano Maehler e Bianca. Reunião relativamente cheia e com muitos pontos de discussão. Antes de qualquer coisa, Bruno (Pleyades) sugeriu uma rodada de apresentação. Todos se apresentam e os presentes entram em um acordo quanto às pautas da reunião: Informes, bandas da OCT e segundo semestre.
Informes:
1 – Vitrolas Polifônicas já está com seu My Space no ar, fotolog e disponibiliza as suas primeiras gravações para download no site Trama Virtual;
2 – Pé-Rachado e os Porra Lokas estão articulando a organização de um evento para Outubro no intuito de arrecadar dinheiro para a gravação do seu primeiro ep “Espírito de porco”. Convoca a OCT a apoiar o evento e ajudar na divulgação;
3 – Leon Pio (Mechanic Vision) informa que já estão no Youtube dois vídeos seus com algumas performances na guitarra;
4 – Tenio (Partenza) faz uma avaliação do Rock na Casa: evento organizado pelas bandas Partenza e High School com apoio da OCT, Coca, Bavária e Top Cuiabá. Por mais de um mês as bandas se reuniram para acertar dos detalhes do evento e deu um ótimo resultado: média de umas 100 pessoas pelo evento, público participou dos quatro shows da noite (Branco ou Tinto, Partenza, High School e Cachorro Doído) e re-utilização de um espaço que há tempos não era aproveitado – Casa Cuiabana. As avaliações dos organizadores foram das mais positivas possíveis, tanto que já pensam na segunda edição.
(Renato - Antiguidade Moderna)
Logo em seguida, é dado início a primeira pauta. Muitas falas foram feitas, a começar por uma retrospectiva dos últimos meses: no início, eram três bandas. Todas muito empolgadas. Após três meses, veio o crescimento desmedido e a OCT chegou a beirar 15 bandas. Aconteceram diversas reuniões e foi convencionado um estatuto de convivência, que delimitava como deveriam ser direcionadas todas as ações da cooperativa. Depois de dois meses de experiência, a cooperativa re-avaliou seu estatuto. De lá para cá, bandas entraram e bandas se afastaram, mas o fato é que hoje existe um núcleo forte, que toca as atividades e está diariamente pensando em como fortalecer a cooperativa. Esse núcleo hoje é composto pelas bandas: Partenza, Pleyades, Vitrolas Polifônicas, Menorah, Angústia, Camilots, High School, Pé-Rachado e os Porra Lokas, Antiguidade Moderna, Mr. Barney e a banda de um homem só, The Heavens Fall, Mão Dupla e Mechanic Vision (a mais recém chegada), além dos diversos colaboradores. Apesar da grande quantidade de pessoas que acreditam na cooperativa, a OCT não se pauta por QUANTIDADE, mas por QUALIDADE. A OCT não nasceu para acumular 10, 30 ou 50 bandas. A OCT não nasceu para dominar o mundo! O próprio nome é emblemático, uma vez que toda a complexidade da cooperativa resume-se a simples cooperação de bandas e colaboradores. Portanto, mesmo se a OCT tiver duas bandas, existirá. A OCT se traduz em uma ação conjunta de bandas, com um espírito de “categoria”. Por exemplo, cinco bandas do CPA unem forças e fazem suas ações em conjunto. Denominamos esse espírito de “OCT...” É um diálogo horizontal, não vertical e burocrata. É um diálogo franco, realista, e digamos assim, de artista para artista. Em suma na OCT não existe a dicotomia “dirigentes” e “dirigidos”. Existem conflitos internos, como em qualquer outra organização do mundo, mas estamos juntos por algo em comum: auto-sustentação.
Conforme mencionado, muitas foram as falas e o que está acima é uma síntese. Após todas as reflexões foram propostas para o segundo semestres algumas reformulações:
1 – Todos os meses deverão ser realizados dois eventos da OCT: “Luau do Cavalo” e evento temático (como “Presente de grego”, “Rock na casa”, “Rock Parque”, etc.). A proposta vem no sentido de que mais vale um evento bem divulgado e preparado com um mês de antecedência, do que três ou quatro feitos nas “cochas”. É afirmado também que a OCT não é uma “produtora de eventos”, por isso não tem obrigação de fazer mais de dois eventos por mês, cabendo as próprias bandas buscarem parcerias, ou organizarem seus espaços, como Partenza, High School fizeram, e agora como Pé-Rachado e os Porra Lokas planejam em fazer.
2 – A partir de Agosto a OCT elegerá a “banda do mês”. Essa banda será auxiliada em tudo: veículos de comunicação, ensaios fotográficos, gravações, releases, articulação de shows, etc. A idéia é impulsionar a banda a buscar sua autonomia e profissionalismo;
3 – A partir da próxima semana a OCT volta a se reunir na quinta-feira. A maioria concordou, pois durante a semana é mais fácil para se organizar e encaminhar algum representante, uma vez que nos fins de semanas todas as bandas ensaiam;
4 – A pauta da próxima reunião será exclusivamente o calendário de atividades da OCT dos próximos meses.
Reunião produtiva, com grande participação de todos os presentes. Assim foi a última reunião da OCT. A luta continua!
* Ata de Bruno P. Rodrigues/Assessoria de Comunicação OCT e Pleyades
segunda-feira, 7 de julho de 2008
ATA DA ASSEMBLÉIA/OCT DO DIA 6/7 – CONVENHAMOS...
("Pé-Rachado e os Porra Lokas" por Mai Costa)
A reunião começou as 15:30h e contou com representantes das bandas Lynhas de Montagem, Partenza, Pleyades, Camilots, Angústia,Antiguidade Moderna, Pé-Rachado e os Porra Lokas, Raiva em Paz, além dos colaboradores. Foi convocada para a discussão de duas pautas: Avaliação do funcionamento geral da Cooperativa no Primeiro Semestre e ações do segundo semestre.
Consensualmente todos concordam com a necessidade de rediscutir a Cooperativa e o primeiro a se inscrever foi Shanel, vocalista do Camilots e Angústia (o homem das duas bandas!). Shanel começa fazendo uma avaliação, primeiramente, do “São João na babilônia”. Segundo ele, os shows foram ótimos, tinha um público razoável, mas a cooperativa não estava tão presente como nos eventos anteriores e relatou a dificuldade de tocar “a vontade” em um área residencial. Em seguida, Bruno P., inscrito, concorda com a colocação de Shanel, mas afirma que foi um risco que a cooperativa correu ao fazer um evento em área residencial, e que não esperava que chegasse a segunda banda. Ressalta que a OCT deve ter muito cuidado, no futuro, ao escolher o local para seus eventos, para ninguém se prejudicar. Tenio, vocalista do Partenza, após a fala de Bruno, diz que não devemos focar nossa atenção em eventos que apenas colocam as bandas só para tocar. Não somente devemos nos preocupar com a boa qualidade dos shows, mas até mesmo com o espaço – que na opinião dele, não era “bem apresentável”. Bruno, finalizando o tópico que se deu dentro da primeira pauta, concorda com Tenio, mas afirma que o evento “São João na Babilônia” foi ‘padrão’. Ou seja, em Cuiabá quase que semanalmente acontece eventos do tipo – com a mesma estrutura de som, local e público. Mas ressalta que a OCT não nasceu para reproduzir, mas nasceu para ir além e que devemos sim, pontuar o que deu errado, reavermos nossas estratégias e avançarmos.
Seguindo a fala, Bruno P. faz um levantamento do que deu certo e o que deixou a desejar:
O que deu certo:
- as bandas da OCT estão muito mais divulgadas do que antes do surgimento da Cooperativa;
- as bandas estão fantasiando menos a realidade e entenderão que não devem ficar esperando vir alguém de fora e as organizar, mas pelo contrário, a organização tem que partir das próprias bandas – da própria “base”;
- o número de fãs de cada banda aumentou consideravelmente – isso é perceptível nos veículos de comunicação das próprias bandas: bem acessados, comentados, etc;
- A OCT conseguiu se consolidar no espaço que abriu e hoje é um dos pontos de referências na cena cuiabana;
- nos eventos da OCT, minimamente, conseguimos garantir uma boa estrutura de som;
- as bandas, depois do surgimento da cooperativa, nitidamente estão dialogando mais e trocando influências, métodos de trabalho, etc.
O que deixou a desejar
- o funcionamento das equipes – com exceção da Assessoria de Comunicação;
- as bandas foram mais divulgadas, mas pouco produzidas;
- utilização de ferramentas fundamentais como o “Orkut” e My Space;
- falhas em determinados planejamentos – que ao invés de multiplicarem o caixa, por vezes, subtrairam;
- falta de um espaço físico no qual a OCT possa se organizar e manter uma regularidade de eventos;
("Pleyades" por Mai Costa)
Após o levantamento de Bruno P., Carlos Benjoíno (Bidú), sugere duas coisa: suspensão das equipes, até que tenhamos uma mínima estrutura, e uma listagem das bandas que realmente estão na cooperativa. Todos concordam com Bidú. Bruno P. fala que realmente as equipes devem ser suspensas, pois só funcionam “idealmente”, uma vez que não temos ‘pernas’ para atuar regularmente como uma ‘empresa’, pois falta estrutura financeira e devemos encarar as coisas como elas são, pois artista nunca será técnico de som, produtor, jornalista, roadie, publicitário e vendedor ao mesmo tempo...Artísta pode assumir PROVISÓRIAMENTE uma função ou outra, mas é humanamente impossível especializar-se em todas as funções que envolvem o “fazer artístico”. A existência das equipes, deve ser encarada como algo provisório, e não como um fim em si mesmo. Jornalismo é para jornalistas, a venda é para vendedores, a imagem da banda é para designers ou fotógrafos profissionais, e a música... fica por conta dos músicos... Enfim, a Assembléia com todas as bandas reunidas, aprova que sejam mantidas as Equipes de Assessoria de Comunicação, Tesouraria, mas que as equipes de sonorização e eventos, seja composta de acordo com as bandas escaladas para determinado evento da OCT, e a equipe de Produção & Distribuição tenha suas diretrizes definidas diretamente nas reuniões. Nesse sentido foram feitas as seguintes propostas: em cada reunião a OCT convidará algum músico ou profissional do ramo para conversar com as bandas sobre determinado tema (roadie de banda, presença de palco, gravações,etc;), a cada mês a Cooperativa deverá escolher uma banda para produção (“Banda do mês”) e nos meses de Julho e Agosto a OCT deverá centrar suas atividades prioritariamente em cima de tudo que envolve suas banda associadas – serão dois meses de PRODUÇÃO INTENSA.
Ainda não foram definidas as diretrizes gerais da Cooperativa para esse segundo semestre, mas uma ampla discussão se iniciou e a OCT está rumando para uma maior qualificação. Nas próximas reuniões, com certeza, os posicionamentos mencionados acima serão amadurecidos.
Foi um momento de grande produtividade e demonstração de crescimento da Cooperativa. Muitas idéias foram dadas, mas essas, só divulgaremos quando já estiverem definidas.
A OCT, nos meses de Julho e Agosto, estará em um planejamento permanente. Por hora, temos na agenda as seguintes datas confirmas:
1 – RIFF ROCK FEST 5 - Além da cavalo-troiana Raiva em Paz, o evento contará com Fuzzly, Aoxin, Incauto, Lopez, Anhangá e Rhox. O evento é realizado pelo Estúdio Riff e acontecerá no Cavernas Bar – Rua Barão de Melgaço (em frente a Brasil Telecom);
2 – Rock na Casa – dia 19/7 na Casa Cuiabana – entrada a R$ 5,00. Presença das bandas High School, Partenza, Lynhas de Montagem e Cachorro Doído. A realização do evento fica por conta do Partenza e High School e o apoio pela OCT, Top Cuiabá e Coca.
A “produção intensa” que falamos já está a todo vapor! Só nesse último domingo, as bandas Pleyades e Pé-Rachado e os Porra Lokas, participaram de um ensaio fotográfico com a fotógrafa Mai Costa. Em breve todos poderão conferir as fotos no Flyckr da OCT!
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